Amam a promoção pessoal. E da mesma forma que gostam de se promover, com intensidade inversamente proporcional, trabalham para diminuir a imagem de tantos quantos possa, valendo-se sempre das mais degradantes formas de ação.
Essas pessoas que tanto querem tornar os outros desprezíveis, por fim, passam a ser verdadeiras escórias da sociedade. Evidentemente, não tem humildade para reconhecer quando erram. Pelo contrário, eles nunca falham! Somente aqueles que as cercam não prestam, não executam bem as suas ordens 'soberanas'.
Não fossem trágicos e traumáticos os resultados funestos deste tipo de comportamento, seria caso de dar boas gargalhadas com o nível profundo de ignorância e miséria espiritual que demonstram estes indivíduos.
Jesus respondeu aos oponentes sobre a questão dos impostos: "Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.". (Mt. 22:21) O apóstolo Paulo escreveu: "Dai a cada um o que lhe é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra." (Rm. 13:7). Ora, tanto Jesus quanto Paulo deixaram claro que cada autoridade quer humana, quer espiritual, recebe aquilo que lhe é devido.
Se é assim, gente com a natureza marcada pela arrogância jamais terá o mesmo tratamento, a mesma projeção, aceitação, disposição de seus parceiros e subordinados que recebem aqueles que prezam pela mansidão, coerência das ações e das palavras. Não podem colher os mesmos frutos de quem zela pela prática da partilha, da comunhão e da humildade.
O lado cômico da história é que, invariavelmente, quem mais exige ser respeitado é gente que não gosta de pagar as contas em dia (é caloteiro por profissão), não respeita a mulher ou marido, mente com a mesma facilidade com que troca de roupa entre outras práticas duvidosas.